top of page

Treinamento para Cães
de proteção
Treinando e preparando um cão filhote para guarda.
Se a expectativa e o planejamento do tutor para o cão for a função de guarda e proteção, existem algumas dicas e treinos para iniciarmos na fase de filhote.
Estabelecer hierarquia:
O cão não deve ficar exposto à socialização com qualquer pessoa, ou seja, ele deve entender que pode somente interagir com alguns indivíduos ou quando seu tutor permitir a aproximação. Isso indicará a ele que o controle da situação é do seu dono.
Alimentar o cão é uma forma positiva e funcional de estabelecer hierarquia, demonstra "poder" da comida (caça) e liderança positiva, além de prazerosa. É muito importante o tutor exercitar essa atividade constantemente com seu cão. Crianças também devem fazer isso, pois os cães costumam se sentir em posição de superioridade em relação a elas. O cão precisa do alimento e depende de quem o fornece, o que torna muito pequena a chance de acontecer acidentes com as pessoas que lhe dão comida.
É interessante também acostumar o cão comer petiscos e ração na mão.
Posturas tradicionais de liderança já indicam ao cão a hierarquia do ambiente. Estar sempre no controle das situações dando limites a ele, limitar onde ele pode ou não circular e o controle dos obejetos já demonstra a liderança positiva. O controle com tranquilidade nos passeios e caminhadas é muito importante para o cão confiar no seu dono e se manter calmo e confiante.
É essencial que o cão seja adestrado primeiro com os comandos de obediência básica antes dos treinos de "ataque e defesa", pois durante o processo todo é primordial que o animal esteja controlado e equilibrado!
Mexer na comida enquanto come:
Serve como teste para o filhote. Se o filhote não reagir, é porque aceita com naturalidade uma posição hierárquica submissa, porém, se ele reagir com rosnado ou mordida, deve ser corrigido com a retirada imediata do alimento, que só será fornecido de novo 30 minutos depois. Se o problema se repetir, retira-se novamente o alimento e se espera por mais tempo para fornecê-lo. Depois que o filhote crescer, o teste deixa de ser recomendado – não podemos arriscar levar mordida de um cão adulto.
Evitar movimentos ameaçadores:
O cão de proteção não deve ter medo de gestos ameaçadores, mas pode adquirir esse comportamento diante de um trauma quando filhote.
Adestramento para obediência básica:
Obedecer a comandos como “junto”, “fica” e “senta” reforça a submissão do cão além de facilitar muito a lida com ele no dia a dia.
Petisco ou brinquedo?
Trabalhar com cães motivados é a maneira de acelerar o aprendizado, devemos definir qual será o prêmio dado ao cão quando ele acertar os desafios nos treinos. Pode ser petiscos ou uma bolinha por exemplo. Existem alguns objetos próprios para esse tipo de treino como a salsichona de pano própria para ser mordida. A opção preferida pelo cão passa a ser utilizada como prêmio.
Macho ou fêmea?
Ambos os sexos tem potencial para treinamento de "ataque e defesa" guarda e proteção. Manter os cães inteiros, ou seja, não castrar, isso deixará o animal mais atuante nessa função – os hormônios sexuais aumentam a territorialidade e o potencial de agressividade desejado nessa atividade.
Filhote ou adulto?
Não existe uma idade específica para começar os treinamentos, porém para essa finalidade o ideal é iniciar cedo, ou seja, o cão filhote, pois além de facilitar no treinamento e aprendizado dele, o animal terá adquirido poucos comportamentos viciosos.
Importante
Para além dessas dicas e técnicas de preparação de um cão de proteção, o treinamento de um animal para essa função necessita a contratação de um profissional capacitado com experiência suficiente para treinar o cão com as técnicas corretas. Os treinos e movimentos incorretos podem tornar seu cão desequilibrado, perigoso e sem controle.
bottom of page
